http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/gateway/plugin/AnnouncementFeedGatewayPlugin/atom Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación: Anúncios 2024-03-25T14:45:34+00:00 Open Journal Systems <p>A Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación é editada pela ALAIC - Associação Latino-Americana de Pesquisadores da Comunicação. É uma revista científica trimestral, de abrangência internacional, que tem como principal objetivo promover a divulgação, democratização e fortalecimento da escola latino-americana de pensamento comunicacional. Visa também ampliar o diálogo com a comunidade acadêmica mundial e contribuir para o desenvolvimento integral da sociedade no continente. ISSN 1807-3026</p> http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/15 PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÕES. NOVA DATA LIMITE: 15/04/2024 | 46ª Edição | “Comunicação e o mundo do trabalho” 2024-03-25T14:45:34+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p>Acesse a chamada completa: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/13">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/13</a></p> 2024-03-25T14:45:34+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/14 Chamada para publicação de artigos 47ª Edição | "Comunicação, indústrias culturais e estudos sobre edição" 2023-11-22T20:40:39+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><em><span style="font-weight: 400;">Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación</span></em><span style="font-weight: 400;"> convida pesquisadores/as, académicos/as e profissionais das áreas de comunicação, sociología e economia da cultura, estudos culturais, história, estudos da linguagem, biblioteconomía e disciplinas afins a enviar artigos para um dossiê especial intitulado “Comunicação, indústrias culturais e estudos sobre edição”. Esse dossiê tem por objetivo explorar, a partir de diferentes perspectivas, a indústria do livro e as práticas editoriais, com foco em suas dimensões comunicacionais, econômicas, sociológicas e históricas.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Nos últimos 50 anos, e em particular a partir do século XXI, foi-se conformando um campo de estudos sobre a edição, com caráter interdisciplinar e contribuições de diferentes países. Temas como o setor editorial e suas transformações, seus distintos agentes e práticos, a dualidade do livro como objeto econômico e cultural, e a edição como forma de mediação, têm sido abordados de forma complementar por diferentes disciplinas. As principais referências desse campo provêm da história e da sociologia, mas os estudos da comunicação – assim como outras disciplinas que vêm se apropriando das questões do livro, da edição e da leitura – têm muito a contribuir.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Ainda que exista uma reconhecida tradição de estudos, nesse campo, entre países de língua francesa e inglesa, consideramos que nas últimas duas décadas os estudos sobre livro e edição têm mostrado significativo desenvolvimento em âmbito ibero-americano, e é uma finalidade deste dossiê reunir tais contribuições com maior multiplicidade possível de abordagens teóricas e metodológicas.</span></p> <p><br /><br /></p> <p><strong>Temas sugeridos:</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir dessas considerações preliminares, propomos a autores/as os seguintes temas:</span></p> <p> </p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Estudios sobre a edição no contexto ibero-americano: cruzamentos interdisciplinares e contribuições específicas do campo da comunicação. A edição como forma de mediação cultural.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Economía política do setor editorial: concentração, transnacionalização e políticas públicas. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Estudos sobre atores do ecossistema editorial. Condições e relações de trabalho.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Geopolítica da edição, da tradução e da circulação.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Teoria da recepção e estudos sobre leitura.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">A edição em diferentes setores e segmentos de mercado.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Estudos sobre catálogos, coleções e séries editoriais.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">A digitalização no mundo editorial: transformações nas práticas de criação, produção, circulação e consumo.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">O surgimento de editoras “independentes” durante o século XXI.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">O Estado como editor: experiências de edição pública, estudos de caso e experiências comparadas.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">A edição na comunicação pública da ciência. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Revistas científicas e acadêmicas.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Estudos históricos e atuais sobre as publicações periódicas.</span></li> </ul> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BARBIER, Frédéric. </span><em><span style="font-weight: 400;">A Europa de Gutenberg</span></em><span style="font-weight: 400;">: o livro e a invenção da modernidade ocidental (séculos XIII-XVI). Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Edusp, 2018.</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">BOURDIEU, Pierre. Uma revolução conservadora na edição. Trad. Luciana Salazar Salgado e José de Souza Muniz Jr. </span><em><span style="font-weight: 400;">Política e Sociedade</span></em><span style="font-weight: 400;">, vol. 37, n. 19, 2018, p. 198-249. </span></a><span style="font-weight: 400;"> </span><a href="https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v17n39p198"><span style="font-weight: 400;">https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v17n39p198</span></a></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">CHARTIER, Roger. </span><em><span style="font-weight: 400;">A mão do autor e a mente do editor.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Trad. George Schlesinger. São Paulo: Ed. Unesp, 2014. </span></a></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">CORDÓN-GARCÍA, José-Antonio; MUÑOZ-RICO, María. Edición, libro y lectura: espacios de autoría, visibilidad y socialización. </span><em><span style="font-weight: 400;">Profesional de La Información</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span></a><span style="font-weight: 400;">vol. 31, n. 2, 2022, p. 1-21. https://doi.org/10.3145/epi.2022.mar.05</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">DARNTON, Robert. </span></a><em><span style="font-weight: 400;">Pirataria e publicação</span></em><span style="font-weight: 400;">: o comércio de livros na era do Iluminismo. São Paulo: Ed. Unesp, 2021.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">DE DIEGO, José Luís. </span><em><span style="font-weight: 400;">La otra cara de Jano</span></em><span style="font-weight: 400;">: una mirada crítica sobre el libro y la edición. Buenos Aires: Ampersand, 2015.</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">FERNÁNDEZ MOYA, María. </span><em><span style="font-weight: 400;">Multinacionales del castellano: El sector editorial español y su proceso de internacionalización (1900-2018)</span></em><span style="font-weight: 400;">. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2020.</span></a></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">GIL, Manuel; RODRÍGUEZ, Joaquín. </span><em><span style="font-weight: 400;">El paradigma digital y sostenible del libro</span></em></a><span style="font-weight: 400;">. Madrid: Trama Editorial, 2011. https://doi.org/10.2307/j.ctt1v2xt6c</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">GIMÉNEZ TOLEDO, Elea; CÓRDOBA-RESTREPO, Juan Felipe (Eds.). </span><em><span style="font-weight: 400;">Edición académica y difusión. Libro abierto en Iberoamérica</span></em></a><span style="font-weight: 400;">. Bogotá: Comares Editorial; Editorial Universidad del Rosario, 2018. Disponível em: https://editorial.urosario.edu.co/gpd-edicion-academica-y-difusion-libro-abierto-en-iberoamerica.html</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">GRECO, Albert N. </span><em><span style="font-weight: 400;">The Economics of the Publishing and Information Industries: The Search for Yield in a Disintermediated World</span></em><span style="font-weight: 400;">. Nova York/Londres: Routledge, 2015.</span></a></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">GUERRERO, Gustavo; LOY, Benjamin; MÜLLER, Gesine (Eds.). </span><em><span style="font-weight: 400;">World Editors</span></em><span style="font-weight: 400;">: Dynamics of Global Publishing and the Latin American Case Between the Archive and the Digital Age. Berlim: De Gruyter, 2021. </span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">KURSCHUS, Stephanie. </span><em><span style="font-weight: 400;">European Book Cultures</span></em><span style="font-weight: 400;">: Diversity as a Challenge</span></a><span style="font-weight: 400;">. Wiesbaden: Springer, 2015. https://doi.org/10.1007/978-3-658-08060-0</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">LEGENDRE, Bertrand. </span><em><span style="font-weight: 400;">Ce que le numérique fait aux livres</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></a><span style="font-weight: 400;"> Grenoble: PUG, 2019.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MEDEIROS, Nuno. O objecto dúctil: a emergência de uma sociologia histórica da edição. </span><em><span style="font-weight: 400;">Tempo Social</span></em><span style="font-weight: 400;">, vol. 22, n. 2, 2010, p. 241-261. https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000200012</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">MIÈGE, Bernard. </span><em><span style="font-weight: 400;">Les industries culturelles et créatives face à l’ordre de l’information et de la communication</span></em><span style="font-weight: 400;">. Grenoble: PUG, 2017.</span></a></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">NOËL, Sophie. </span><em><span style="font-weight: 400;">La edición independiente crítica</span></em><span style="font-weight: 400;">:</span> <span style="font-weight: 400;">compromisos políticos e intelectuales</span><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">.</span></a><span style="font-weight: 400;"> Trad. Estela Consigli. Villa María: Eduvim, 2018.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">RODRIGUES, Lidiane Soares; MUNIZ JR., José de Souza (Orgs.). Dossier Libros, editoriales y ciencias sociales. </span><em><span style="font-weight: 400;">Prismas</span></em><span style="font-weight: 400;">: Revista de Historia Intelectual, n. 22, p. 151-231, 2018.</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">ROUET, François. </span></a><em><span style="font-weight: 400;">Le livre: une filière en danger? </span></em><span style="font-weight: 400;">Paris:</span> <span style="font-weight: 400;">La Documentation française, 2013.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">SANTANA, Letícia; MOREIRA, Renata; COUTINHO, Samara (Orgs.). </span><em><span style="font-weight: 400;">Cartografias da edição independente</span></em><span style="font-weight: 400;">. Belo Horizonte: LED-CEFET-MG, 2021.</span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">SORÁ, Gustavo. </span><em><span style="font-weight: 400;">Editar desde la izquierda en América Latina</span></em><span style="font-weight: 400;">. Buenos Aires: Siglo XXI, 2017.</span></a></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">THOMPSON, John B. </span><em><span style="font-weight: 400;">Mercadores de cultura</span></em><span style="font-weight: 400;">: o mercado editorial no século XXI. Trad. Alzira Alegro. São Paulo: Ed. Unesp, 2013. </span></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">TIAN, Xuemei; MARTIN, Bill (2013). Value Chain Adjustments in Educational Publishing. </span><em><span style="font-weight: 400;">Publishing Research Quarterly</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span></a><span style="font-weight: 400;">vol. </span><a href="http://../AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/mkkun/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/WHFBUSAW/29"><span style="font-weight: 400;">29</span></a><a href="http://../AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/mkkun/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/WHFBUSAW/,%20n.%201,%20p.%2012-25,%202013.%20https:/doi.org/10.1007/s12109-012-9303-2"><span style="font-weight: 400;">, n. 1, p. 12-25, 2013. https://doi.org/10.1007/s12109-012-9303-2</span></a></p> <p> </p> <p><a href="https://www.zotero.org/google-docs/?epWH0U"><span style="font-weight: 400;">ZALLO ELGUEZABAL, Ramón. </span><em><span style="font-weight: 400;">Estructuras de la comunicación y de la cultura: Políticas para la era digital</span></em><span style="font-weight: 400;">. Barcelona: Gedisa, 2011.</span></a></p> <p><br /><br /></p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORES/AS</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Data-limite para envio de artigos: 10-06-2024 </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os textos devem seguir as normas da revista, disponíveis em: </span><a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions"><span style="font-weight: 400;">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p> <p><strong>ARTIGOS LIVRES E RESENHAS</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">ALAIC aceita artigos livres (dentro do âmbito da revista), entrevistas e resenhas de forma contínua, independentemente das datas dos dossiês.</span></p> <p> </p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Daniel Badenes, PhD,</span> <span style="font-weight: 400;">Universidad Nacional de Quilmes, Argentina</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contacto: dbadenes@unq.edu.ar</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">José de Souza Muniz Jr., PhD</span><strong>, </strong><span style="font-weight: 400;">CEFET-MG, Brasil</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contacto: jmunizjr@cefetmg.br</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Iñaki Vázquez Álvarez, PhD,</span> <span style="font-weight: 400;">pesquisador independente, Espanha</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contacto: </span><a href="mailto:inakivazquez@gmail.com"><span style="font-weight: 400;">inakivazquez@gmail.com</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p> 2023-11-22T20:40:39+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/13 Chamada para publicação de artigos 46ª Edição | “Comunicação e o mundo do trabalho” 2023-10-23T17:10:01+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Desde os primeiros movimentos da denominada racionalização científica do trabalho, os processos comunicacionais adentram o mundo do trabalho. De prescrições escritas ou orais, de reuniões a ordens dos imediatos (gerentes e chefes), do modelo Taylorista/Fordista ao Toyotismo, temos a intensificação do uso das estratégias comunicacionais na gestão do trabalho. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Emerge nos anos 2000, a hegemonia tecnológica do Vale do Silício que entra em conexão explosiva com a ordem neoliberal, dando origem a um novo modelo de negócio: empresas que controlam tecnologia digital e se organizam como plataformas de diferentes perfis e interesses econômicos. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">São empresas que têm em comum a gestão algorítmica do trabalho, a coleta de dados, o uso de ‘inteligência artificial”, com a finalidade de atualização permanente da programação algorítmica, venda de perfis no mercado publicitário, gestão da vida pública e das relações sociais. Exemplos não faltam: interferência em eleições, dados vazados, polarização política e religiosa, circulação de desinformação. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Essas empresas operam na lógica da compressão tempo-espaço, potencializando a circulação de informação para produção, compra e venda de mercadorias de qualquer tipo. O trabalho não escapa a essa lógica. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A plataformização ou a uberização do trabalho espalhou-se pelo mundo, sobretudo, nos países da América Latina, nos quais há multidões de trabalhadores(as), esperando por qualquer tipo de possibilidade de vender sua força de trabalho. O modelo de negócio dessas empresas desorganiza o mundo do trabalho tal como o conhecemos, desespecializa perfis profissionais e têm causado incertezas de todo o tipo. O ritmo acelerado e continuo de mudanças cria um ambiente de insegurança, um campo minado para a formação profissional e intelectual das novas gerações. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Os trabalhadores e as trabalhadoras da comunicação, das artes, da cultura também passam por esse quadro complicado para manterem-se na profissão. Precarização, perda de direitos, assédios, violências, desorganização dos laços profissionais têm atingido em cheio a todos e todas. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A gestão algorítmica do trabalho tem reforçado estereótipos, preconceitos, provocando reiteração de ações racistas e sexistas. O modelo hegemônico de uso das tecnologias se impõe para obliterar outras formas possíveis de apropriação dos conhecimentos da humanidade. Mas há resistências. Outros usos da tecnologia são possíveis. Os estados nacionais democráticos, a sociedade civil e os movimentos populares precisam atuar por soberania informacional, regulando o modelo de negócio dessas empresas e buscando tecnologias alternativas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Trabalhadores(as) resistem, organizam outras lógicas de funcionamento na venda de sua força de trabalho: arranjos alternativos, cooperativas, novos tipos de associações e sindicatos emergem, ainda frágeis, mas em todos os países aparecem iniciativas esperançosas. </span></p> <p><br /><br /></p> <p><strong>Sugestão de tópicos a serem abordados:</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir dessas ideias iniciais, propomos a autores e autoras os seguintes tópicos temáticos como balizas para a proposição de artigos.</span></p> <p> </p> <ul> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">formas como as tecnologias digitais e a plataformização alteram o mundo de trabalho dos comunicadores: inserção na lógica do desenvolvimento capitalista, o impacto na qualidade de vida, na distribuição da riqueza, na participação política e na democracia. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">perspectiva de gênero, identidades raciais e de classe na investigação sobre o trabalho em plataformas de comunicação. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">formulação de políticas públicas, a liberdade de expressão, os direitos dos trabalhadores e a promoção do trabalho digno. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">mudanças no mundo do trabalho dos jornalistas e comunicadores; modificações nos perfis profissionais e nos processos produtivos.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">impacto da digitalização no mundo do trabalho da comunicação: reestruturação produtiva, polivalência, precarização, desprofissionalização.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">datificação do trabalho, implicações para as atividades dos profissionais da comunicação.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">controle e gestão algorítmica das plataformas digitais no mundo do trabalho da comunicação.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">‘inteligência artificial’ na economia dos cliques e as implicações éticas para as deontologias profissionais.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">comunicação como conceito e prática estruturante das transformações no mundo do trabalho. </span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">processos de comunicação como racionalização da organização do trabalho.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">arranjos independentes e cooperativas de trabalhadores da comunicação e a possibilidade de organização alternativa às lógicas da plataformização.</span></li> <li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">novas funções que emergem da plataformização do trabalho na comunicação.</span></li> </ul> <p><br /><br /></p> <p><strong>Referências</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">trabalho. São Paulo: Boitempo, 2002.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">______ (org.) Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Questões do</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">trabalho. Estudos Avançados, USP. 34 (98) • Jan-Apr 2020. </span><a href="https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3498.008"><span style="font-weight: 400;">https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3498.008</span></a></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BARROS, Janaina V. et. al. A plataformização do trabalho jornalístico: dimensões, regime de publicação e agenda de pesquisa. Avatares. Comunicación y Cultura. UBA, Buenos Aires, N. 21, 2021. </span><a href="https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/avatares/article/view/6320"><span style="font-weight: 400;">https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/avatares/article/view/6320</span></a></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">FIGARO, Roseli. Comunicação e trabalho. Estudos de Recepção: o mundo do trabalho como mediação da comunicação. São Paulo: Anita, 2001.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">GILLESPIE, T. A relevância dos algoritmos. Parágrafo, v. 6, n. 1, p. 97, jan./abr. 2018.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">GROHMANN, Rafael. Plataformas controladas por trabalhadores. In: ANTUNES, R. ______(org.) Icebergs à deriva. O trabalho nas plataformas digitais. São Paulo: Boitempo, 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">HELMOND, Anne. The platformization of the web: making web data platform ready. Social Media + Society, Thousand Oaks, v. 1, n. 2, 2015. Disponível em: &lt;http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/2056305115603080&gt;.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MODA, Felipe Bruner. Trabalho por aplicativo: As práticas gerenciais e as condições de trabalho dos motoristas da Uber. Dissertação (mestrado em ciências sociais) — eflchUnifesp, Guarulhos, 2020.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">REBECHI, Claudia Nociolini. Relações de comunicação entre organizações e trabalhadores no contexto da plataformização do trabalho. São Paulo, Revista Organicom, v. 19, n. 38, p. 82-92, 2022.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">SRNICEK, Nick. (2018). Capitalismo de plataformas. Buenos Aires: Caja Negra Editora.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">VIDIGAL, Viviane. Periciando a caixa de pandora: os segredos da gestão algorítmica do trabalho. Teoria Jurídica Contemporânea. Vol 6, 2021 PPGD/UFRJ – ISSN 2526-0464, ID: e44817 DOI: 10.21875/tjc.v6i0.44817</span></p> <p><br /><br /></p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Data limite para envio de artigos: Março 30, 2024</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: </span><a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions"><span style="font-weight: 400;">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</span></a><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p> <p><strong>ARTIGOS LIVRES, ENTREVISTAS E RESENHAS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Lembrando que a revista ALAIC recebe artigos livres (dentro do escopo da revista), entrevistas e resenhas em fluxo contínuo, independentemente das datas dos dossiês. </span></p> <p> </p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Roseli Figaro, Universidade de São Paulo, Brasil</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contato: roselifigaro@usp.br</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Claudia Nociolini Rebechi, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contato: claudiarebechi@utfpr.edu.br</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Gabriel Kaplún, Universidad de La República, Uruguai</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contato: gabriel.kaplun@fic.edu.uy</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">José Miguel Pereira, Pontifícia Universidad Javeriana de Bogotá, Colômbia</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contato: jmpereira@javeriana.edu.co</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Teresita Vargas. Universidad de Buenos Aires, Argentina</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contato: teresitavargas@yahoo.com.ar</span></p> <p> </p> 2023-10-23T17:10:01+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/12 Chamada para publicação de artigos 45ª Edição | "Interfaces midiáticas, socioculturais e estéticas entre Ásia e América Latina" 2023-08-11T12:47:47+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>CHAMADA PARA ARTIGOS</strong><br />Ano de 2024 - Número 45 (Janeiro-Abril)<br />Data limite para envio de artigos: 10/12/2023<br />Tema do dossiê: Interfaces midiáticas, socioculturais e estéticas entre Ásia e<br />América Latina</p> <p> </p> <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p>A Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación convida pesquisadores, acadêmicos e profissionais das áreas de comunicação, estudos culturais, estudos de mídia, literatura, artes e disciplinas afins a submeterem artigos para um dossiê especial intitulado <strong>"Interfaces Midiáticas, Socioculturais e Estéticas entre Ásia e América Latina"</strong>. Este dossiê tem como objetivo explorar as dinâmicas das interações entre as duas regiões, investigando as diversas formas como as mídias, as culturas, as sociedades e as expressões estéticas têm se entrelaçado e influenciado mutuamente.</p> <p>Nesse sentido, é possível pensar que as interfaces midiáticas entre Ásia e América Latina têm se intensificado nas últimas décadas, impulsionadas pelos avanços tecnológicos e pela globalização desde uma perspectiva que destaque a colonialidade, a pós-colonialidade e a decolonialidade. Este dossiê, assim, busca examinar as implicações dessas interações no contexto sociocultural, destacando as transformações que ocorrem nas práticas comunicativas, nas representações culturais e nas produções artísticas. Estamos particularmente interessados em estudos comparativos e interdisciplinares que contribuam para uma compreensão mais abrangente desses entrecruzamentos, com destaque às leituras que problematizem as relações Sul-Sul no globo (Iqani &amp; Resende, 2019).</p> <p>Convidamos pesquisadores a investigar as trocas, influências e colaborações que ocorrem nesse campo, explorando as narrativas, estilos e temáticas presentes nas produções audiovisuais, literárias e artísticas dessas regiões (Lu &amp; Camps, 2020). Mais do que isso, também encorajamos estudos sobre o papel das mídias digitais e das redes sociais na formação de identidades híbridas, questões migratórias e na disseminação de conteúdos culturais entre Ásia e América Latina (Hu-DeHart &amp; López, 2008; Retis, 2019).</p> <p>Parte importante do contexto, também nos interessam as possíveis fusões entre aspectos socioculturais asiáticos e latino-americanos, considerando como essas práticas criativas contribuem para o diálogo intercultural e para a emergência de novas expressões que unem o global ao local na contemporaneidade (Takayama, 2014). Incentivamos análises sobre a apropriação e ressignificação de elementos culturais asiáticos e latino-americanos nas artes visuais, midiáticas e também em traduções (estudos e experiências), considerando como esses processos contribuem para a criação de novas estéticas, conexões e significados ao longo da história (Conrad, 2006; Kim, 2017; Capistrano-Baker &amp; Priyadarshini, 2020).</p> <p>Por fim, também acolhemos contribuições que discutam as políticas culturais e os fluxos midiáticos entre Ásia e América Latina. Encorajamos estudos que investiguem os aspectos econômicos, políticos e sociais que influenciam esses fluxos, bem como as estratégias de circulação e difusão dos produtos midiáticos. Dessa forma, esperamos ampliar o conhecimento sobre as interfaces midiáticas, socioculturais e estéticas entre Ásia e América Latina, promovendo um diálogo crítico e enriquecedor entre as áreas interdisciplinares envolvidas nestes estudos (Moreno Tejada &amp; Tatar, 2016; Bachner &amp; Erber, 2017).</p> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Bachner, A., &amp; Erber, P. (2017). </span><em><span style="font-weight: 400;">Remapping the Transpacific: Critical Approaches between Asia and Latin America.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Verge: Studies in Global Asias, 3(2), vi-xiii.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Capistrano-Baker, F. H., &amp; Priyadarshini, M. (Eds.). (2020). </span><em><span style="font-weight: 400;">Transpacific Engagements: Trade, Translation, and Visual Culture of Entangled Empires (1565–1898).</span></em><span style="font-weight: 400;"> Ayala Foundation, Inc., Getty Research Institute, and Kunsthistorisches Institut in Florenz (Max-Planck-Institut).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Conrad, D. (2006). “Reproducing Nations: Types and Customs in Asia and Latin America, ca. 1800–1860.” An Interview with Natalia Majluf. </span><em><span style="font-weight: 400;">Review: Literature and Arts of the Americas</span></em><span style="font-weight: 400;">, 39(1), 77-83.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Gasquet, A., &amp; Majstorovic, G. (Eds.). (2021). </span><em><span style="font-weight: 400;">Cultural and literary dialogues between Asia and Latin America</span></em><span style="font-weight: 400;">. London: Palgrave Macmillan.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Hu-DeHart, E., &amp; López, K. (2008). Asian diasporas in Latin America and the Caribbean: an historical overview. </span><em><span style="font-weight: 400;">Afro-Hispanic Review</span></em><span style="font-weight: 400;">, 9-21.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Iqani, M., &amp; Resende, F. (Eds.). </span><em><span style="font-weight: 400;">Media and the global South: Narrative territorialities, cross-cultural flow</span></em><span style="font-weight: 400;">. New York: Routledge.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Kim, J. V. (2017). </span><em><span style="font-weight: 400;">Asia–Latin America as method: The global south project and the dislocation of the West.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Verge: Studies in Global Asias, 3(2), 97-117.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Lu, J., &amp; Camps, M. (Eds.). (2020). </span><em><span style="font-weight: 400;">Transpacific Literary and Cultural Connections: Latin American Influence in Asia.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Springer Nature.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Moreno Tejada, J., &amp; Tatar, B. (Eds.). (2016). </span><em><span style="font-weight: 400;">Transnational frontiers of Asia and Latin America since 1800.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Taylor &amp; Francis.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Retis, J. (2019). </span><em><span style="font-weight: 400;">Migrations and the Media between Asia and Latin America: Japanese-Brazilians in Tokyo and São Paulo.</span></em><span style="font-weight: 400;"> The Sage Handbook of Media &amp; Migration, 297-308.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Takayama, P. B. (2014). </span><em><span style="font-weight: 400;">Paralelismos y discrepancias en la expansion global de los productos culturales de Asia y Latinoamerica.</span></em><span style="font-weight: 400;"> In Waseda global forum (No. 11, pp. 199-224).</span></p> <p> </p> <p><strong>EIXOS TEMÁTICOS</strong></p> <p>- Estudos de Comunicação na América Latina e na Ásia: campo, áreas, teorias, metodologias e epistemologias</p> <p>- Experiências estéticas nas áreas socioculturais e midiáticas no Sul Global (foco na América Latina e Ásia)</p> <p>- Culturas, línguas, linguagens e interfaces socioculturais entre as duas regiões globais</p> <p>- Discussões sobre os campos artístico, literário e cinematográfico asiáticos e latino-americanos</p> <p>- Especificidades das paisagens midiáticas, estéticas e socioculturais das duas regiões globais</p> <p>- Sistemas de comunicação (público e privado) nos contextos latino-americano e asiático</p> <p>- Liberdade de expressão, liberdade de imprensa e questões relacionadas à censura no campo comunicacional</p> <p>- Artes visuais asiáticas e latino-americanas</p> <p>- Estudos e experiências de tradução entre Ásia e América Latina</p> <p>- Desinformação e literacia midiática durante o período da Covid-19</p> <p>- Potencialidade dos entrelaçamentos, dos estudos comparativos e de leituras que ressaltem as possibilidades de diálogo entre Ásia e América Latina</p> <p> </p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong></p> <p>Data limite para envio de artigos: 10/12/2023<br />Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a> <br /><br /><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p><strong>Anderson Lopes da Silva, PhD</strong><br />Center of Latin American Studies, Spanish and Portuguese Sections, Chulalongkorn University, Tailândia.<br />Contato: anderson.l@chula.ac.th</p> <p><strong>Pasuree Luesakul, PhD</strong><br />Center of Latin American Studies, Spanish Section, Chulalongkorn University, Tailândia.<br />Contato: pasuree.l@chula.ac.th<br /><br /><strong>Laura Rabelo Erber, PhD</strong><br />International Institute for Asian Studies, Leiden University, Países Baixos<br />Contato: l.rabelo.erber@iias.nl</p> <p><strong>Pedro Rabelo Erber, PhD</strong><br />Graduate School of International Culture and Communication Studies, Waseda University, Japão<br />Contato: pedro.erber@waseda.jp</p> 2023-08-11T12:47:47+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/11 Chamada para publicação de artigos 44ª Edição | “Sentido, relevância e papel do rádio no ecossistema midiático digital em cenário de plataformização” 2023-07-13T21:24:18+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong><br />Embora as formas de consumo de mídia tenham se diversificado, em um ecossistema moldado por algoritmos e plataformas, o rádio tem se adaptado, permanece relevante e continua a ser uma fonte valiosa de informação e entretenimento para um público cativo e fiel. Mesmo em um cenário convergente e hipermidiático (Lopez, 2010), é uma mídia que continua a desempenhar um papel importante, oferecendo<br />acesso universal, atualizações em tempo real, entretenimento, conexão com a comunidade local e integração com as redes sociais.<br />O rádio nasce como uma mídia em torno da qual as famílias se reuniam para fruição da programação que incluía música, humor, novelas e jornalismo, numa experiência imersiva, coletiva e familiar (Kochhann et al,<br />2011).Um século depois, embora tenha tido sua popularidade desafiada com os avanços tecnológicos e o surgimento de novas formas de comunicação, ainda continua presente na vida das pessoas como fonte importante de notícias, informações e atualizações, desempenhando um papel crucial em situações de emergência, conectando-se com as comunidades atingidas (Zuculoto, 2012). Oferece uma ampla variedade<br />de programas de entretenimento, como música, programas de entrevistas, debates, esporte e humor (Cebrián Herreros, 2001). Mesmo em áreas rurais ou em regiões com acesso limitado à internet, é possível<br />sintonizar uma emissora da região com um simples aparelho, pois o rádio, caracteristicamente local, tem<br />conteúdos úteis e de serviço público como parte crucial da sua produção jornalística (Meditsch, 2007). Os ouvintes encontram um espaço de identificação no rádio, por meio da participação nos programas, com<br />pedidos de música, envio de mensagens, interação com os comunicadores, gerando senso de comunidade e pertencimento (Ferraretto, 2014). Mas, como aponta Orihuela (2015, p. 12), “os meios mudam quando muda a cultura da audiência”. Dessa forma, diante da reconfiguração dos públicos, o rádio tem se reinventado e, nesse exercício, aprendeu que<br />as audiências mudam muito rapidamente e que, por isso, seus esforços de inovação devem ser direcionados para melhorar a experiência dos ouvintes que formam comunidades de relacionamento no ambiente digital (García Avilés; Martínez-Costa, Sábada; 2016). Kischinhevsky (2016) lembra que a relação com os ouvintes ganha agora novos contornos com as mídias sociais, que passam a remediar estas interações e, nesses novos<br />cenários voltados para a ação algorítmica, as emissoras podem ampliar a audiência por meio da propagabilidade (Jenkins; Ford &amp;amp; Green, 2014).<br />Sintonizadas com novos modos de escuta e distribuição de conteúdo, emissoras estão aderindo às plataformas de streaming de áudio e agregadoras de conteúdos sonoros para distribuir conteúdos diversificados. Imerso no fenômeno de plataformização midiática (Poell, Nieborg &amp;amp; Van Dijck, 2019), como estratégia para conquistar o público que não desenvolveu o hábito de ouvir a transmissão linear, o rádio entra vivencia uma transição de uma cultura da portabilidade – que remonta aos aparelhos portáteis – para uma cultura do acesso, como define Kischinhevsky (2015). O fenômeno da plataformização desafia as lógicas<br />editoriais da mídia tradicional baseadas nas escolhas de profissionais, governada por uma disputa de mercado, para outra em que a visibilidade depende das escolhas dos usuários, as quais passam a alimentar<br />algoritmos que interpretam as preferências passando a guiá-los numa espécie de curadoria algorítmica afetando, por consequência, a escuta/visibilidade do conteúdo (Nieborg, Poell &amp;amp; Deuze, 2019).<br />Estes novos cenários, para além dos desafios tecnológicos, trazem novas práticas e uma delas é a construção da credibilidade diante do crescimento da desinformação, um fenômeno coletivo vinculado à informação,<br />como aponta Rêgo (2020). Como avanço da desinformação, o rádio tem buscado estratégias para se manter relevante e preservar seu sentido de permanência.</p> <ul> <li>Sugestão de tópicos a serem abordados:</li> <li>Credibilidade e confiança do rádio</li> <li>Novas formas de interação no rádio</li> <li>O rádio no enfrentamento da desinformação</li> <li>Rádio e desinformação</li> <li>Rádio em novos cenários</li> <li>Rádio hipermidiático</li> <li>Rádio e plataformização midiática</li> <li>Sentido e relevância social do rádio</li> </ul> <p><strong>Referências</strong><br />Cebrián Herreros, M. (2001). La radio en la convergencia multimedia. Barcelona: Gedisa.<br />Ferraretto, L. A. (2014). Rádio – Teoria e prática. São Paulo: Summus.<br />García Avilés, J. A.; Martínez-Costa, M. P.; Sádaba, C. (2016). Luces y sombras sobre la innovación en los<br />medios españoles. In: Sádaba, C., García Avilés, J. A.; Martínez-Costa, M. P. Innovación y desarrollo<br />de los cibermedios en España. Pamplona: Eunsa.<br />Jenkins, H.; Ford, S.; Green, J. (2014). Cultura da Conexão. São Paulo: Aleph.<br />Kischinhevsky, M. (2015). Da cultura da portabilidade à cultura do acesso: a reordena-ção do mercado de<br />mídia sonora. In: Congresso Internacional Ibercom, 14. Anais... São Paulo: USP, 2015, p. 6065-6073.<br />Kischinhevsky, M. (2016). Rádio e mídias sociais. Rio de Janeiro: Mauad.<br />Kochhann, R.; Freire, M.; Lopez, D. C. (2011) Rádio: convergência tecnológica e a evolução dos dispositivos.<br />Guarapuava. Anais VIII Encontro Nacional de História da Mídia.<br />Lopez, D. C. (2010). Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio<br />allnews brasileiro em um contexto de convergência tecnológica. Covilhã: UBI/LabCom Books.<br />Meditsch, E. (2007). O rádio na era da informação. Florianópolis: Insular.<br />Nieborg, D.; Poell, T. &amp;amp; Deuze, M. (2019). The Platformization of Making Media in Deuze, Mark; Prenger,<br />Mirjam (eds). Making Media, Amsterdam University Pressa.<br />Orihuela, J. L. (2015). Los medios después de internet. Barcelona: Editorial UOC.<br />Poell, T.; Nieborg, D. &amp;amp; Van Dijck, J. (2019). Platformization. Internet Policy Review, 8(4).<br />Rêgo, A. R. (2020). Vigilância, controle e atenção: a desinformação como estratégia. Organicom. Ano 17,<br />número 34, Setembro/Dezembro 2020.<br />Zuculoto, V. (2012). No ar a história da notícia de rádio no Brasil. Florianópolis: Insular.</p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong><br />Data limite para envio de artigos: 15.09.23</p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em:<br />http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong><br />Nair Prata, Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil<br />Contato: nairprata@uol.com.br<br />Nélia Del Bianco, Universidade de Brasília, Brasil<br />Contato: neliadelbianco@gmail.com<br />Graciela Martínez, Universidad Autónoma de la Ciudad de México, México<br />Contato: graciela.martinez.matias@uacm.edu.mx<br />Agustín Espada, Universidad Nacional de Quilmes, Argentina<br />Contato: aeespada@gmail.com</p> 2023-07-13T21:24:18+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/10 PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÕES. NOVA DATA LIMITE: 30/06/2023 |CHAMADA PARA ARTIGOS Ano de 2023 - Tema do dossiê: "O papel das instituições científicas na consolidação do campo comunicacional" 2023-06-06T20:02:34+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>CHAMADA PARA ARTIGOS</strong></p> <p>Ano de 2023 - Número 43 (Maio-Agosto)</p> <p>Data limite para envio de artigos: <strong>30/06/2023</strong></p> <p>Tema do dossiê: “O papel das instituições científicas na consolidação do campo comunicacional”</p> <p> </p> <p><strong>APRESENTAÇÃO<br /><br /></strong>A recente pandemia do Covid-19 fez com que uma grande parcela da população planetária se visse obrigada a adotar novas rotinas de trabalho. A principal delas foi a de se recolher ao isolamento e trabalhar solitariamente de casa. No entanto, para uma categoria profissional em especial, tal procedimento não foi novidade nenhuma. Pesquisadores e pesquisadoras do mundo acadêmico sempre exerceram suas atividades de forma solitária. A diferença: solitária, mas não isolada.<br />Como destaca Thomas Kuhn (1962), mesmo que a ciência seja colocada em prática por indivíduos, o conhecimento científico está ligado diretamente à produção de um grupo, ou seja, uma comunidade científica. E, mesmo sem que haja consenso quanto às especificidades do campo da Comunicação como ciência, há uma compreensão de que há uma comunidade científica constituída em torno de objetos e problemáticas comunicacionais semelhantes há pelo menos sete décadas. Pierre Bourdieu (1976), ao conceituar o campo científico, ressalta tal campo somente pode ser legitimado caso haja, entre outros aspectos, reconhecimento, disputas por parte dos pares e uma institucionalização do acúmulo de conhecimento gerado em seu interior.<br />Para além de alguns cursos e grupos de pesquisas que já se dedicavam ao campo comunicacional desde as primeiras décadas do século XX, a institucionalização formal de estudiosos da área em associações científicas data de pouco mais de 70 anos, com a criação da International Communication Association (ICA), em janeiro de 1950 – inicialmente chamada de National Society for the Study of Communication (NSSC), até 1969 –; e da International Association for Media and Communication Research (IAMCR), criada em 1957 sob os auspícios da Unesco.<br />A conceitualização mais precisa de tal processo pode ser encontrada nas palavras de Raúl Fuentes Navarro (1994, p. 17): “La institucionalización es la manifestación más ‘objetiva’ de la constitución de un campo académico, cuando la instancias del poder social asignan o reconocen un lugar específico de la producción y reproducción del conocimiento sobre un área determinada e, implícita o explócitamente definen la orientación y el sentido (función social) que el trabajo sobre dicha área en dicho lugar denerá de cumplir para reforzar su legitimidad”.<br />Em um momento em que as pessoas estão se isolando cada vez mais, ao mesmo tempo em que instituições sociais e políticas estão sendo mais atacadas, esta edição da Revista da Alaic tem como objetivo destacar a importância da congregação de ideias e ideais. E o lugar ideal para que isso ocorra são nos congressos e nas entidades científicas.<br />Neste dossiê, queremos resgatar o papel e a força da comunidade acadêmica ressaltado a importância de associações de fora do eixo hegemônico, tais como Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, desde 1977; Alaic – Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación, desde 1978; Amic - Asociación Mexicana de Investigadores de la Comunicación, Felafacs - Federación Latinoamericana de Facultades de Comunicación Social, ambas desde 1979; Aboic - Asociación Boliviana de Investigadores de la Comunicación, de 1981; Fadeccos - Federación Argentina de Carreras de Comunicación Social, de 1983; e tantas outras, inclusive coirmãs da América Latina e da Península Ibérica, que vieram se constituindo para legitimar a consolidar a comunidade e o campo comunicacional ao longo dos anos.</p> <p><strong>Sugestão de tópicos a serem abordados:</strong></p> <ul> <li>Histórico da associação</li> <li>Principais linhas de pesquisas e ações desenvolvidas</li> <li>Abordagens teórico-metodológicas empregadas</li> <li>Contribuições para o campo científico na região</li> <li>Personalidades de referência</li> <li>Inserção internacional</li> </ul> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p>Bourdieu, Pierre (1976). Le champ scientifique. <em>Actes de Ia Recherche en Sciences Sociales, </em>n. 2/3, p. 88-104.</p> <p>Fuentes Navarro, Raúl (1994). La institucionalización del campo académico – un primer acercamiento comparativo. <em>Revista Intercom</em>, v. 17, n. 1, p. 10-32.</p> <p>Kuhn, Thomas S. (1962). <em>The structure of scientific revolutions.</em> University of Chicago Press: Chicago.</p> <p><br /><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong><br />Data limite para envio de artigos: <strong>30.06.23</strong><br />Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong><br />Edgard Rebouças, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil<br />Contato: edgard.reboucas@ufes.br<br />Helena Sousa, Universidade do Minho, Portugal<br />Contato: helena@ics.uminho.pt</p> 2023-06-06T20:02:34+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/9 CHAMADA PARA ARTIGOS Ano de 2023 - Tema do dossiê: "O papel das instituições científicas na consolidação do campo comunicacional" 2023-03-10T18:30:26+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>CHAMADA PARA ARTIGOS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ano de 2023 - Número 43 (Maio-Agosto)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Data limite para envio de artigos: <strong>12/06/2023</strong></span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Tema do dossiê: “O papel das instituições científicas na consolidação do campo comunicacional”</span></p> <p> </p> <p><strong>APRESENTAÇÃO<br /><br /></strong>A recente pandemia do Covid-19 fez com que uma grande parcela da população planetária se visse obrigada a adotar novas rotinas de trabalho. A principal delas foi a de se recolher ao isolamento e trabalhar solitariamente de casa. No entanto, para uma categoria profissional em especial, tal procedimento não foi novidade nenhuma. Pesquisadores e pesquisadoras do mundo acadêmico sempre exerceram suas atividades de forma solitária. A diferença: solitária, mas não isolada.<br />Como destaca Thomas Kuhn (1962), mesmo que a ciência seja colocada em prática por indivíduos, o conhecimento científico está ligado diretamente à produção de um grupo, ou seja, uma comunidade científica. E, mesmo sem que haja consenso quanto às especificidades do campo da Comunicação como ciência, há uma compreensão de que há uma comunidade científica constituída em torno de objetos e problemáticas comunicacionais semelhantes há pelo menos sete décadas. Pierre Bourdieu (1976), ao conceituar o campo científico, ressalta tal campo somente pode ser legitimado caso haja, entre outros aspectos, reconhecimento, disputas por parte dos pares e uma institucionalização do acúmulo de conhecimento gerado em seu interior.<br />Para além de alguns cursos e grupos de pesquisas que já se dedicavam ao campo comunicacional desde as primeiras décadas do século XX, a institucionalização formal de estudiosos da área em associações científicas data de pouco mais de 70 anos, com a criação da International Communication Association (ICA), em janeiro de 1950 – inicialmente chamada de National Society for the Study of Communication (NSSC), até 1969 –; e da International Association for Media and Communication Research (IAMCR), criada em 1957 sob os auspícios da Unesco.<br />A conceitualização mais precisa de tal processo pode ser encontrada nas palavras de Raúl Fuentes Navarro (1994, p. 17): “La institucionalización es la manifestación más ‘objetiva’ de la constitución de un campo académico, cuando la instancias del poder social asignan o reconocen un lugar específico de la producción y reproducción del conocimiento sobre un área determinada e, implícita o explócitamente definen la orientación y el sentido (función social) que el trabajo sobre dicha área en dicho lugar denerá de cumplir para reforzar su legitimidad”.<br />Em um momento em que as pessoas estão se isolando cada vez mais, ao mesmo tempo em que instituições sociais e políticas estão sendo mais atacadas, esta edição da Revista da Alaic tem como objetivo destacar a importância da congregação de ideias e ideais. E o lugar ideal para que isso ocorra são nos congressos e nas entidades científicas.<br />Neste dossiê, queremos resgatar o papel e a força da comunidade acadêmica ressaltado a importância de associações de fora do eixo hegemônico, tais como Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, desde 1977; Alaic – Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación, desde 1978; Amic - Asociación Mexicana de Investigadores de la Comunicación, Felafacs - Federación Latinoamericana de Facultades de Comunicación Social, ambas desde 1979; Aboic - Asociación Boliviana de Investigadores de la Comunicación, de 1981; Fadeccos - Federación Argentina de Carreras de Comunicación Social, de 1983; e tantas outras, inclusive coirmãs da América Latina e da Península Ibérica, que vieram se constituindo para legitimar a consolidar a comunidade e o campo comunicacional ao longo dos anos.</p> <p><strong>Sugestão de tópicos a serem abordados:</strong></p> <ul> <li>Histórico da associação</li> <li>Principais linhas de pesquisas e ações desenvolvidas</li> <li>Abordagens teórico-metodológicas empregadas</li> <li>Contribuições para o campo científico na região</li> <li>Personalidades de referência</li> <li>Inserção internacional</li> </ul> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Bourdieu, Pierre (1976). Le champ scientifique. </span><em><span style="font-weight: 400;">Actes de Ia Recherche en Sciences Sociales, </span></em><span style="font-weight: 400;">n. 2/3, p. 88-104.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Fuentes Navarro, Raúl (1994). La institucionalización del campo académico – un primer acercamiento comparativo. </span><em><span style="font-weight: 400;">Revista Intercom</span></em><span style="font-weight: 400;">, v. 17, n. 1, p. 10-32.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Kuhn, Thomas S. (1962). </span><em><span style="font-weight: 400;">The structure of scientific revolutions.</span></em><span style="font-weight: 400;"> University of Chicago Press: Chicago.</span></p> <p><br /><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong><br />Data limite para envio de artigos: <strong>12.06.23</strong><br />Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong><br />Edgard Rebouças, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil<br />Contato: edgard.reboucas@ufes.br<br />Helena Sousa, Universidade do Minho, Portugal<br />Contato: helena@ics.uminho.pt</p> 2023-03-10T18:30:26+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/8 PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÕES. NOVA DATA LIMITE: 15/03/2022 | CHAMADA PARA ARTIGOS Ano de 2023 - Tema do dossiê: Comunicação-decolonialidade: insurgências epistêmicas, teóricas e práticas 2023-02-09T21:55:06+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p>Desse modo, encontramos na crítica à constituição dos padrões moderno-coloniais da sociedade ocidental algumas chaves para renovar olhares e examinar os enfoques comunicacionais prevalecentes a partir de outros horizontes epistêmico-políticos, teóricos e práticos, que igualmente proporcionam reflexões sobre alternativas possíveis para produzir soluções. Requer-se, consequentemente, a construção e visibilização das demandas, através de processos de resistência, apropriações, hibridações e transculturações, dando conta, ao mesmo tempo, das representações decoloniais funcionais ao sistema político-econômico vigente (Castro, 2022).</p> <p>Esta abordagem sustenta uma concepção comunicacional aberta às insurgências e comprometida com a construção de um horizonte libertador, no qual a pluralidade de vozes, atores e ideias supere as consequências e atualizações da matriz colonial na comunicação, caracterizada até hoje por silenciamentos, subalternizações, desumanização e dicotomias simplificadoras. Portanto, a crítica aos espaços geo-históricos hegemônicos a partir dos quais se impõem as narrativas ocidentais, assim como o consequente deslocamento da eurofonia, se mostram como tarefas tão indispensáveis quanto impostergáveis.</p> <p>Esses desafios se localizam na encruzilhada de diversas áreas, pois abarcam a complexidade do cotidiano – sociopolítico, econômico, cultural e tecnológico – dos países da América Latina e do Caribe, assim como a compreensão de inquietudes que surgem com mais frequência na raiz da intensa implantação tecnológica com seu relato determinista e da reiterada aplicação do conhecimento ocidental como única via factível, que resulta na supressão de outras possibilidades de ser, estar, pensar e agir.</p> <p>Deste modo, a decolonialidade comunicacional é uma chave de reinterpretação fundamental do campo, já que permite a articulação de categorias, idéias e temas em busca de traçar <em>rotas outras </em>para enfrentar os problemas derivados da histórica subalternização e a multidominação.</p> <p>Este dossiê, nesse sentido, busca reunir contribuições destinadas ao debate, definição e construção desses <em>caminhos outros</em>.</p> <p><u>Referências</u></p> <p>Castro, Eloína (2022). Aportes del grupo Comunicación-Decolonialidad (ALAIC 2016-2022). Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>Torrico, Erick (2022). <em>Comunicación (re)humanizadora: Ruta decolonial</em>. Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>------------------- (2018). “La Comunicación decolonial, perspectiva in/surgente”. <em>Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación</em>. São Paulo: ALAIC. N° 28, 72-81.</p> <p><strong>EIXOS TEMÁTICOS</strong></p> <p>1) Interfaces epistêmicas entre Comunicação e Decolonialidade</p> <p>2) Reflexões teóricas decoloniais a partir de experiências e práticas comunicacionais</p> <p>3) Crítica à modernidade-colonialidade e suas heranças nos processos comunicacionais</p> <p>4) Práticas, territórios y estéticas na articulação Comunicação-Decolonialidade</p> <p> </p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong></p> <p><strong>Data limite para envio de artigos: 15.03.23</strong></p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p> </p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p>Erick Torrico Villanueva, Universidade Andina Simón Bolívar, Bolívia.<br />Contato: <a href="mailto:etorrico@uasb.edu.bo">etorrico@uasb.edu.bo</a></p> <p>Verônica Maria Alves Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF), Brasil.<br />Contato: <a href="mailto:veronicalima@id.uff.br">veronicalima@id.uff.br</a></p> <p>Hugo Ernesto Hernández Carrasco, Benemérita Universidade Autónoma de Puebla, México<br />Contato: <a href="mailto:hugo.hernandezcar@correo.buap.mx">hugo.hernandezcar@correo.buap.mx</a></p> 2023-02-09T21:55:06+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/7 PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÕES. NOVA DATA LIMITE: 15/03/2022 | CHAMADA PARA ARTIGOS Ano de 2023 - Tema do dossiê: Comunicação-decolonialidade: insurgências epistêmicas, teóricas e práticas 2023-02-09T21:49:52+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p>Desse modo, encontramos na crítica à constituição dos padrões moderno-coloniais da sociedade ocidental algumas chaves para renovar olhares e examinar os enfoques comunicacionais prevalecentes a partir de outros horizontes epistêmico-políticos, teóricos e práticos, que igualmente proporcionam reflexões sobre alternativas possíveis para produzir soluções. Requer-se, consequentemente, a construção e visibilização das demandas, através de processos de resistência, apropriações, hibridações e transculturações, dando conta, ao mesmo tempo, das representações decoloniais funcionais ao sistema político-econômico vigente (Castro, 2022).</p> <p>Esta abordagem sustenta uma concepção comunicacional aberta às insurgências e comprometida com a construção de um horizonte libertador, no qual a pluralidade de vozes, atores e ideias supere as consequências e atualizações da matriz colonial na comunicação, caracterizada até hoje por silenciamentos, subalternizações, desumanização e dicotomias simplificadoras. Portanto, a crítica aos espaços geo-históricos hegemônicos a partir dos quais se impõem as narrativas ocidentais, assim como o consequente deslocamento da eurofonia, se mostram como tarefas tão indispensáveis quanto impostergáveis.</p> <p>Esses desafios se localizam na encruzilhada de diversas áreas, pois abarcam a complexidade do cotidiano – sociopolítico, econômico, cultural e tecnológico – dos países da América Latina e do Caribe, assim como a compreensão de inquietudes que surgem com mais frequência na raiz da intensa implantação tecnológica com seu relato determinista e da reiterada aplicação do conhecimento ocidental como única via factível, que resulta na supressão de outras possibilidades de ser, estar, pensar e agir.</p> <p>Deste modo, a decolonialidade comunicacional é uma chave de reinterpretação fundamental do campo, já que permite a articulação de categorias, idéias e temas em busca de traçar <em>rotas outras </em>para enfrentar os problemas derivados da histórica subalternização e a multidominação.</p> <p>Este dossiê, nesse sentido, busca reunir contribuições destinadas ao debate, definição e construção desses <em>caminhos outros</em>.</p> <p><u>Referências</u></p> <p>Castro, Eloína (2022). Aportes del grupo Comunicación-Decolonialidad (ALAIC 2016-2022). Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>Torrico, Erick (2022). <em>Comunicación (re)humanizadora: Ruta decolonial</em>. Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>------------------- (2018). “La Comunicación decolonial, perspectiva in/surgente”. <em>Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación</em>. São Paulo: ALAIC. N° 28, 72-81.</p> <p><strong>EIXOS TEMÁTICOS</strong></p> <p>1) Interfaces epistêmicas entre Comunicação e Decolonialidade</p> <p>2) Reflexões teóricas decoloniais a partir de experiências e práticas comunicacionais</p> <p>3) Crítica à modernidade-colonialidade e suas heranças nos processos comunicacionais</p> <p>4) Práticas, territórios y estéticas na articulação Comunicação-Decolonialidade</p> <p> </p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong></p> <p><strong>Data limite para envio de artigos: 15.03.23</strong></p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p> </p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p>Erick Torrico Villanueva, Universidade Andina Simón Bolívar, Bolívia.<br />Contato: <a href="mailto:etorrico@uasb.edu.bo">etorrico@uasb.edu.bo</a></p> <p>Verônica Maria Alves Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF), Brasil.<br />Contato: <a href="mailto:veronicalima@id.uff.br">veronicalima@id.uff.br</a></p> <p>Hugo Ernesto Hernández Carrasco, Benemérita Universidade Autónoma de Puebla, México<br />Contato: <a href="mailto:hugo.hernandezcar@correo.buap.mx">hugo.hernandezcar@correo.buap.mx</a></p> 2023-02-09T21:49:52+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/6 CHAMADA PARA ARTIGOS Ano de 2023 - Tema do dossiê: Comunicação-decolonialidade: insurgências epistêmicas, teóricas e práticas 2022-10-17T17:18:15+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p>Pensar a Comunicação a partir da Decolonialidade implica uma postura política, ética, histórica e situada, interessada nas perspectivas cognitivas e práticas daqueles e daquelas que foram e são historicamente <em>in-comunicados</em> (Torrico, 2018), e que agora ativam a presença de suas vozes e conhecimentos, ou seja, retomam suas próprias existências e re-existências. Sobre isso, a decolonialidade, que já tem contribuído com valiosas e inovadoras perspectivas no campo comunicacional, vem projetando também um pensamento cada vez mais consolidado para a construção de análises e interpretações sobre os principais desafios contemporâneos nesta área.</p> <p>A crise do modelo civilizatório dominante, na qual subiste a recorrente ausência e/ou silenciamento dos sujeitos subalternizados, leva à necessidade de uma Comunicação pluriversal e democrática, e, portanto, à urgente volta a uma Comunicação reumanizante (Torrico, 2022) nas regiões latino-americanas e caribenhas.</p> <p>Desse modo, encontramos na crítica à constituição dos padrões moderno-coloniais da sociedade ocidental algumas chaves para renovar olhares e examinar os enfoques comunicacionais prevalecentes a partir de outros horizontes epistêmico-políticos, teóricos e práticos, que igualmente proporcionam reflexões sobre alternativas possíveis para produzir soluções. Requer-se, consequentemente, a construção e visibilização das demandas, através de processos de resistência, apropriações, hibridações e transculturações, dando conta, ao mesmo tempo, das representações decoloniais funcionais ao sistema político-econômico vigente (Castro, 2022).</p> <p>Esta abordagem sustenta uma concepção comunicacional aberta às insurgências e comprometida com a construção de um horizonte libertador, no qual a pluralidade de vozes, atores e ideias supere as consequências e atualizações da matriz colonial na comunicação, caracterizada até hoje por silenciamentos, subalternizações, desumanização e dicotomias simplificadoras. Portanto, a crítica aos espaços geo-históricos hegemônicos a partir dos quais se impõem as narrativas ocidentais, assim como o consequente deslocamento da eurofonia, se mostram como tarefas tão indispensáveis quanto impostergáveis.</p> <p>Esses desafios se localizam na encruzilhada de diversas áreas, pois abarcam a complexidade do cotidiano – sociopolítico, econômico, cultural e tecnológico – dos países da América Latina e do Caribe, assim como a compreensão de inquietudes que surgem com mais frequência na raiz da intensa implantação tecnológica com seu relato determinista e da reiterada aplicação do conhecimento ocidental como única via factível, que resulta na supressão de outras possibilidades de ser, estar, pensar e agir.</p> <p>Deste modo, a decolonialidade comunicacional é uma chave de reinterpretação fundamental do campo, já que permite a articulação de categorias, idéias e temas em busca de traçar <em>rotas outras </em>para enfrentar os problemas derivados da histórica subalternização e a multidominação.</p> <p>Este dossiê, nesse sentido, busca reunir contribuições destinadas ao debate, definição e construção desses <em>caminhos outros</em>.</p> <p><u>Referências</u></p> <p>Castro, Eloína (2022). Aportes del grupo Comunicación-Decolonialidad (ALAIC 2016-2022). Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>Torrico, Erick (2022). <em>Comunicación (re)humanizadora: Ruta decolonial</em>. Quito, Ecuador: Ediciones Ciespal.</p> <p>------------------- (2018). “La Comunicación decolonial, perspectiva in/surgente”. <em>Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación</em>. São Paulo: ALAIC. N° 28, 72-81.</p> <p><strong>EIXOS TEMÁTICOS</strong></p> <p>1) Interfaces epistêmicas entre Comunicação e Decolonialidade</p> <p>2) Reflexões teóricas decoloniais a partir de experiências e práticas comunicacionais</p> <p>3) Crítica à modernidade-colonialidade e suas heranças nos processos comunicacionais</p> <p>4) Práticas, territórios y estéticas na articulação Comunicação-Decolonialidade</p> <p> </p> <p><strong>ORIENTAÇÕES PARA AUTORAS E AUTORES</strong></p> <p><strong>Data limite para envio de artigos: 28.02.23</strong></p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista, que estão disponíveis em: <a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p> </p> <p><strong>COORDENADORES DO DOSSIÊ</strong></p> <p>Erick Torrico Villanueva, Universidade Andina Simón Bolívar, Bolívia.<br />Contato: <a href="mailto:etorrico@uasb.edu.bo">etorrico@uasb.edu.bo</a></p> <p>Verônica Maria Alves Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF), Brasil.<br />Contato: <a href="mailto:veronicalima@id.uff.br">veronicalima@id.uff.br</a></p> <p>Hugo Ernesto Hernández Carrasco, Benemérita Universidade Autónoma de Puebla, México<br />Contato: <a href="mailto:hugo.hernandezcar@correo.buap.mx">hugo.hernandezcar@correo.buap.mx</a></p> 2022-10-17T17:18:15+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/5 PRORROGAÇÃO DE SUBMISSÕES. NOVA DATA LIMITE: 12/09/2022. Chamada para a publicação de artigos da 41ª edição da Revista Latinoamericana de ciências de la comunicación Dossiê Temático: – Comunicação para o desenvolvimento sustentável 2022-07-04T13:40:50+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>Chamada para a publicação de artigos da 41ª edição da Revista Latinoamericana de ciências de la comunicación </strong></p> <p><strong>Dossiê Temático: – Comunicação para o desenvolvimento sustentável</strong></p> <p><strong>A data limite para envio dos artigos será 12/09/2022</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Coordenadores do dossiê:</strong></p> <p><strong>Ruy Sardinha Lopes (Universidade de São Paulo)</strong></p> <p><a href="mailto:rsardinhalopes@uol.com.br"><strong>rsardinhalopes@uol.com.br</strong></a></p> <p> </p> <p><strong>Gustavo Ramon Cimadevilla (Universidad Nacional de Rio Cuarto/ Argentina)</strong></p> <p><a href="mailto:gcimadevilla@yahoo.com.ar"><strong>gcimadevilla@yahoo.com.ar</strong></a></p> <p> </p> <p> </p> <p>Se para pensar o binômio comunicação/desenvolvimento ou “comunicação para o desenvolvimento” devemos nos voltar aos estudos fortemente marcados pelo pensamento funcionalista norte-americano da década de 1950; nos dias atuais não podemos deixar de reconhecer como nos chamados “países em desenvolvimento” se geraram importantes contribuições. Entre elas as do pensamento crítico latino-americano que trouxe um conjunto de novas reflexões que permitiram, entre outras conquistas, não somente o contraponto necessário às concepções economicistas de desenvolvimento, mas também a ampliação da complexidade do se entendia por “comunicação”. </p> <p>É certo também que, de lá para cá, muita coisa mudou, o mundo e a sociedade inclusive. Novas questões e desafios se impuseram. Entre eles, o acirramento das crises ambiental e climática, de modo que, pelo menos desde a década de 1980, a questão ambiental se viu elevada a <em>issue</em> de primeiro time na agenda política internacional. É significativo, por exemplo, que a Organização das Nações Unidas tenha dado relevância às questões ambientais e climáticas entre seus Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e a Agenda 2030.</p> <p>Em discussão não apenas o impacto ambiental dos modelos de desenvolvimento das nações, mas a necessidade de se repensar e reinventar as bases estruturais que sustentam a ordem social e econômica vigente. Para isso, o reequacionamento do binômio comunicação/desenvolvimento se faz tão necessário quanto a superação do caráter meramente instrumental com que este campo disciplinar é tratado tanto nas políticas públicas quanto em muitos cursos de formação profissional. Mas do que nunca, cabe retornarmos ao alerta feito por Juan Bordenave:</p> <p>Não. Nós comunicadores para o desenvolvimento não podemos fechar os olhos para a realidade em que vivemos e a urgência de sua transformação. [...] Temos que aceitar o fato de que o desenvolvimento é um processo de transformação integral, que inclui transformações políticas, econômicas, sociais, técnicas e culturais. Não há fronteiras entre a comunicação popular e a educação popular. Nós comunicadores para o desenvolvimento deveríamos também ser educadores para o desenvolvimento, ou seja, deveríamos nos aproximar destes dois processos, que se divorciaram (BORDENAVE, 2012p. 19)</p> <p> Para este dossiê, temos como objetivo fomentar a discussão sobre a contribuição das ciências da comunicação, e das práticas comunicacionais e informacionais para a constituição de modelos de desenvolvimento outros, mais sustentáveis e inclusivos. Abordagens teóricas, em especial aquelas que dialoguem com a tradição crítica latino-americana e as epistemologias do Sul, que permitam repensar o binômio comunicação/desenvolvimento, bem como análises das experiências e políticas comunicacionais locais e regionais serão muito bem vindas. Aceitam-se para avaliação e publicação artigos escritos nas línguas espanhola, portuguesa e inglesa , respeitando-se os padrões de qualidade e normas linguísticas vigentes. Não serão admitidos artigos que façam uso, inclusive nos títulos e resumos de tradutores automáticos</p> <p>Eixos temáticos</p> <ul> <li>Comunicação para o desenvolvimento e seus desafios contemporâneos.</li> <li>Comunicação, desenvolvimento e a questão ambiental.</li> <li>Comunicação, objetivos de desenvolvimento do milênio e Agenda 2030.</li> <li>Comunicação para o desenvolvimento sustentável sob a perspectiva do sul-global.</li> </ul> <p>BORDENAVE, J.D. Os novos desafios da comunicação para o desenvolvimento. HEBELÊ, A., Cozenza, B., SOARES, F. (eds). Comunicação para o desenvolvimento. Brasília, DF: Embrapa, 2012</p> <p><strong>Orientações para autoras/es:</strong></p> <p><strong>A data limite para envio dos artigos será 10/08/2022</strong></p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista que se encontram disponíveis em:</p> <p><a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> 2022-07-04T13:40:50+00:00 http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/announcement/view/3 Chamada para publicação de artigos 40ª Edição - "Comunicação e ficção em plataformas de streaming" 2022-03-28T16:45:07+00:00 Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación <p><strong>Tema do dossi</strong><strong>ê</strong><strong>: </strong><strong>Comunicação e ficção em plataformas de <em>streaming</em></strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>O contexto atual de produção, distribuição e consumo de conteúdos televisivos por meio da internet tensiona dois paradigmas, o modelo clássico (broadcasting) e o modelo emergente (webcasting) e traz grandes desafios para os estudos de televisão em todo o mundo e, notadamente, na América Latina. Pesquisa recente<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> indica que a América Latina já o segundo mercado de streaming que mais cresce no mundo e se configura como um espaço estratégico para as empresas globais de entretenimento (como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+, HBO Max) com serviços sob demanda por assinatura. Ao mesmo tempo emergem e se consolidam em nosso continente plataformas de <em>streaming</em> ligadas às indústrias de televisão nacionais como Blim (Televisa, México), Globoplay (Globo, Brasil), América TV GO (Peru), entre outras. A competição acirrada entre players nacionais e internacionais, em um contexto de expansão do consumo de conteúdos sob demanda por meio de plataformas de streaming, produz efeitos que podem ser observados sob diversos aspectos, sociais, econômicos, culturais e, mais precisamente, sob a égide da indústria cultural.</p> <p>Detendo o olhar mais diretamente sobre os conteúdos de ficção, a entrada de empresas globais em espaços anteriormente ocupados por empresas nacionais de televisão provoca transformações que incidem sobre todas as etapas de produção e consumo produzindo tensionamentos entre modelos criativos e comerciais “nacionais” e “internacionais” envolvendo, entre outros aspectos, roteiro, casting, equipes técnicas, direção, concepções estéticas e temáticas abordadas.</p> <p> Considerando esse contexto, os objetivos do dossiê <strong>Comunicação e ficção em plataformas de <em>streaming</em></strong> são promover a análise e a reflexão sobre narrativas y estéticas televisivas e as transformações de gêneros e formatos ficcionais no contexto de um novo ecossistema midiático, marcado pela expansão da internet.</p> <p>Para este dossiê, o objetivo é reunir trabalhos que abordem diferentes aspectos relacionados à ficção televisiva como espaço de construção, produção, circulação e consumo de sentidos - ou seja, como espaços de construção/desconstrução de práticas sociais, representações , identidades - sem esquecer os aspectos econômicos neste contexto. Isso significa observar o conteúdo dos produtos de ficção a partir de suas implicações na configuração de imaginários e memórias sociais, como espaço para representar as diversas subjetividades em que não apenas temas e abordagens da agenda social tornam-se visíveis, mas também os embates entre o nacional e o transnacional de um cenário de comunicação globalizada.</p> <p> </p> <p><strong>EIXOS TEMÁTICOS</strong></p> <p>1) Ficção televisiva em plataformas de <em>streaming</em>: conteúdos, gêneros e formatos.</p> <p>2) Ficção televisiva em plataformas de <em>streaming</em>: práticas e processos de produção, circulação e consumo.</p> <p>3) Algoritmização e plataformas de <em>streaming.</em></p> <p>4) Iniciativas nacionais, regionais e locais latino-americanas no contexto globalizado da indústria do <em>streaming</em>.</p> <p>5) Teorias e metodologias para a cultura do <em>streaming</em>.</p> <p> </p> <p><strong>Orientações para autoras/es:</strong></p> <p><strong>A data limite para envio dos artigos ser</strong><strong>á 11 de julho de 2022</strong><strong>.</strong></p> <p>Os textos devem seguir as normas da revista que se encontram disponíveis em:</p> <p><a href="http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions">http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/about/submissions</a></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Coord</strong><strong>e</strong><strong>nadoras do </strong><strong>dossiê</strong><strong>: </strong></p> <p>María Cristina Palma Mungioli (Universidade de São Paulo, Brasil): crismungioli@usp.br</p> <p>Rosario Sánchez Vilela (Universidad Católica del Uruguay, Uruguay):</p> <p>rsanchezvilela@gmail.com</p> <p> </p> <p>Giuliana Cassano (Pontificia Universidad Católica del Perú, Perú):</p> <p>gcassano@pucp.edu.pe</p> <p> </p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Cf. https://labsnews.com/pt-br/artigos/negocios/america-latina-ultrapassa-eua-e-europa-e-e-o-segundo-mercado-de-streaming-que-mais-cresce-no-mundo/</p> 2022-03-28T16:45:07+00:00