Práxis educomunicativa decolonial e decolonizadora

algumas abordagens metodológicas possíveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55738/alaic.v22i44.1091

Palavras-chave:

DIÁLOGO, METODOLOGIA ENGAJADA, ANÁLISE DE DISCURSO E DE TEMAS, EDUCOMUNICAÇÃO

Resumo

Este artigo tem o objetivo de compartilhar reflexões em torno da metodologia utilizada em minha tese de doutorado, defendida no PPGCom-USP. Para isso, apontarei discussões epistemológicas e práticas acerca do que nomeio 'práxis educomunicativa decolonial e decolonizadora'. O estudo se propôs a discorrer, criticamente, sobre a presença da branquitude e das colonialidades em narrativas de educadoras e de educadores que lecionam em escolas públicas de ensino básico em Joanesburgo (África do Sul), Maputo (Moçambique) e São Paulo (Brasil). Também foram realizadas análises de discurso e de temas e seus procedimentos são apresentados no texto. 

Biografia do Autor

Paola Prandini, +5511999990602

Paola Prandini é Doutora e Mestra em Ciências da Comunicação, com especialização em Gestão da Comunicação, pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP) e licenciada em Jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero, no Brasil. Durante o doutoramento, foi Pesquisadora-Visitante da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique, e da University of the Witwatersrand, na África do Sul. Co-fundadora e diretora da empresa social AfroeducAÇÃO e da consultoria Afeto. Sócia-fundadora e Diretora Cultural da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), além de pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) e do GELiDiS - Grupo de Pesquisa Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação, ambos da USP. Autora dos livros “Cruz e Sousa”, publicado pela Selo Negro Edições (2011), “Carolinas”, em parceria com o fotógrafo Diego Balbino (2014) e “A cor na voz: identidade étnico-racial, educomunicação e histórias de vida”, editado pela Letramento (2018), além de coautora de “Eu sou Ilê” (2012) e cotradutora de “Batidas, rimas e vida escolar: Pedagogia Hip-Hop e as políticas de identidade”, publicado pela Editora Vozes (2014). Consultora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, desde 2009, com foco na formação de educadoras e de educadores nas áreas de Cinema, de Educomunicação e de Equidade Étnico-Racial e de Gênero. Atualmente, é coordenadora de projetos em Comunicação, Educação e Género no Colaboratório Feminista Mukadzi, em Maputo, tendo também já actuado junto ao Cine-Teatro Scala e ao Projecto “Resistência e Afirmação Cultural”, cosubsidiado pela União Europeia e pelo Instituto Camões, idealizado pela Associação Cultural Scala de Moçambique.

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Publicado

25.01.2024

Como Citar

PRANDINI, P. Práxis educomunicativa decolonial e decolonizadora: algumas abordagens metodológicas possíveis. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, [S. l.], v. 22, n. 44, 2024. DOI: 10.55738/alaic.v22i44.1091. Disponível em: http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/1091. Acesso em: 28 abr. 2024.