O MUNDO DE HAWKINS: A SERIALIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA EM STRANGER THINGS
DOI:
https://doi.org/10.55738/alaic.v17i31.551Resumo
Este artigo objetiva analisar a estrutura narrativa da primeira temporada de Stranger Things
(2016), série original da Netflix, de modo a compreender as especificidades de produções seriadas
para video on demand. Partimos do pressuposto de que as séries contemporâneas têm,
pelo menos desde os anos 1990, modificado os modelos canônicos de serialização, acompanhando
as transformações nas lógicas de produção, circulação e consumo do audiovisual.
Utilizamos, ainda, as metodologias de Thompson (2003) e Newman (2006), no que concerne
à decupagem dos arcos e às relações entre micro e macrounidades dramáticas. Com isso,
buscamos demonstrar como, em Stranger Things, predomina o arco longo da temporada, a
flexibilidade na composição dos episódios e dos atos e o uso de procedimentos folhetinescos
clássicos como ganchos e cliffhangers.
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