La Comunicación indígena en colombia y el buen vivir
Entrevista con Dora Estella Muñoz Atillo
DOI:
https://doi.org/10.55738/alaic.v21i41.956Resumo
Entrevista con Dora Muñoz, educadora y comunicadora del pueblo Nasa. En todas las dimensiones de la vida, incluida la comunicación, se pide cada vez más a las investigadoras y investigadores indígenas que compartan sus conocimientos, tecnologías y prácticas en la orientación hacia la construcción de formas saludables de globalización o, como dirían los zapatistas de México, "un mundo donde quepan muchos mundos". Una característica de las comunicadoras y intelectuales indígenas como Dora es que tratan la autoría de forma étnica. Aunque actúan creativamente como mediadores que tienden puentes entre ancianos y ancianas que narran los conocimientos que son referencia para las tradiciones y jóvenes que se apropian de la ciencia e las tecnologías del mundo capitalista, así como entre los conocimientos y experiencias indígenas y el mundo no indígena, siempre destacan el carácter colectivo y étnico de los conocimientos que comparten. Por eso, oír a Dora es escuchar al pueblo Nasa y acompañar el protagonismo de este pueblo en el tejido de la comunicación panamazónica, de América Latina y de un otro mundo posible.
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