Folkcomunicação, cultura e arte em busca da resiliência em tempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.55738/alaic.v20i38.758Resumo
Com o cenário atípico proporcionado pela pandemia do Covid-19, buscamos identificar como as
expressões e manifestações da arte pública, urbana e popular, com foco no grafite, foram utilizadas como
práticas comunicativas capazes de expressarem sentimentos coletivos diante da tragédia pandêmica, assim
como suscitar debates públicos através das reivindicações de caráter político das classes marginalizadas.
Partindo da teoria folkcomunicacional como base para amalgamar diversas perspectivas do estudo
da cultura e compreender esta forma de arte numa perspectiva tanto identitária como reivindicatória,
analisamos de forma exploratória as manifestações desta natureza ocorridas durante 2020 e 2021 no Estado
de Pernambuco, Brasil. Nossos resultados iniciais apontam para a ocupação por parte da grafitagem de
um lugar histórico na representação coletiva dos anseios e necessidades de uma população fragilizada e
marcada pelo medo e pela incerteza e para o uso de elementos do imaginário cultural local, regional e
como elemento de conexão com o público e como reafirmação da identidade. Por outro lado, também
questionamos em que medida a legitimação e a inserção das ações em políticas públicas não limitam o
potencial contestador do grafite enquanto modalidade do artivismo, levando em conta ainda a necessidade
de ações inclusivas frente à perspectiva da interseccionalidade.
Palavras-chave: Folkcomunicação; Covid -19; Cultura Popular; Grafite; Artivismo
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