LA ÉTICA DE LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN FRENTE A LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES
Abstract
Resumen:
Los medios de comunicación han contribuido al reconocimiento de la violencia contra las mujeres como una práctica criminal y delictiva que no puede quedar justificada por ningún modelo cultural que menos cabe los derechos humanos de cualquier persona. Los medios pusieron rostros, nombres y apellidos a las mujeres que sufrían la violencia gratuita de compañeros que entendían que su condición de hombre incluía esta forma de dominación y despotismo sobre su mujer. La violencia no era un accidente ni un episodio ocasional que debía ser tratado como una especie de catástrofe natural que padecen las mujeres, sino que se trata de una cruenta práctica instalada en la cultura y dentro de la cual somos educados a través de los mandatos de género aprendidos. En este artículo se sugieren algunos criterios
básicos para construir una ética de la comunicación a favor de un modelo de comunicación más igualitario y respetuoso de los derechos de las mujeres como protagonistas de las noticias.
Palabras clave: Violencia de Género; Igualdad; Sensacionalismo; Mujer; Igualdad.
Resumo:
Os meios de comunicação têm contribuído para o reconhecimento da violência contra as mulheres como uma prática criminosa e criminal que não pode ser justificada por qualquer modelo cultural que solapa os direitos humanos de qualquer pessoa. Os meios colocaram rostos, nomes e sobrenomes das mulheres que sofrem violência gratuita de companheiros que entendiam que sua condição masculinidade incluía esta forma de dominação e o domínio sobre sua esposa. A violência não é um acidente ou um episódio ocasional que deve ser tratado como uma espécie de desastre natural sofrido por mulheres, mas é uma prática cruel instalada na cultura em que somos educados através de mandatos de gênero. Este artigo sugere alguns critérios básicos para a construção de uma ética da comunicação em favor de um modelo de comunicação mais igualitário e respeitoso com os direitos das mulheres como protagonistas das notícias.
Palavras -chave: Violência de Gênero; Igualdade; Sensacionalismo; Mulheres; Igualdade .
Abstract:
Media has contributed to the acknowledgment of violence against women as a criminal practice that cannot be justified by any cultural model because it is in direct violation of human rights. The media gave faces and names to abused women who suffered at the hands of men that understood that his manhood included the right to this form of domination and despotism over his wife. Violence it is not an accident or an occasional episode that should be treated as a kind of natural disaster suffered by women. It is a cruel practice perpetrated by a gender binary culture. This article suggests some basic criteria for a more egalitarian model of communication, respectful of the rights of women in media representations.
Keywords: Gender Violence; Equality; Sensationalism; Women; Equality.
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