“VIEJOS CRITICANDO EL ANIME”: LUCHAS SIMBÓLICAS ENTRE OTAKUS Y MEDIOS
Resumen
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El asesinato de Ángeles Rawson, una joven otaku (fan del manga y el anime) en Buenos Aires en 2013, presenta características únicas para el análisis interdiscursivo de la relación entre fans y medios informativos, pues ha permitido la reconstrucción de tres momentos del mismo fenómeno: las representaciones de estos fans previas al crimen; el intento de los programas sensacionalistas de culpabilizarlos y sumar un sesgo mucho más oscuro a las anteriores insinuaciones sobre sus prácticas “ridículas” o “infantiles”; y el rechazo de los otakus a ser representados por temor a no poder evitar esta estrategia mediática de patologización sobre un universo simbólico que sienten como “alternativo” al dominante y compuesto por valores generacionales opuestos a los principios tradicionales de los adultos.
Palabras clave: medios; fans; otakus; jóvenes.
Abstract:
The assassination of Ángeles Rawson, a young otaku (a manga/anime fan) in Buenos Aires in 2013 presents unique features for inter-discourse analysis of the relationship between fans and the news media, as it enabled the reconstruction of three stages of the phenomenon: the representations of these fans prior to the crime; the intent of the sensationalist shows of blaming them and adding a more obscure angle to the previous insinuations about their “ridiculous” or “childish” practices; and the refusal of the otakus’ to be represented due to fear of not being able to avoid the pathologising media strategy about a symbolic universe that they consider to be an “alternative” to the dominant one and consists of generational values as opposed to traditional adult principles.
Keywords: media; fans; otakus; young people
Resumo
O assassinato da Ángeles Rawson, uma joven otaku (fã do mangá e do anime) em Buenos Aires, 2013, apresenta características únicas para o estudo interdiscursivo da relação entre fãs e mídia informativa. O caso permite a reconstrução de três momentos do fenômeno: as representações destes fãs antes do crime; o intento dos shows sensacionalistas em culpabilizá-los e de adicionar um ângulo mais obscuro às insinuações anteriores sobre as suas práticas “ridículas” ou “infantis”; e a recusa dos otakus de serem representados, temendo não poder evitar a estratégia da mídia de patologizar um universo simbólico em que eles sentem como “alternativo” ao dominante, composto por valores geracionais contrapostos aos princípios tradicionais dos adultos.
Palavras-chave: mídia; fãs; otakus; jovens.
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