A Cena de dissenso em “Memy Bijok”

o que os Kayapó nos ensinam sobre cinema, estética e política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55738/alaic.v22i42.972

Palavras-chave:

Cinema indígena, Mebêngôkre-Kayapó, Imagem, Cena de dissenso

Resumo

Este texto traz uma reflexão sobre imagem, estética e política à luz das noções de “regime de imageidade” e “cena de dissenso”, de Ranciére, a partir da análise do filme “Memy Bijok: a festa dos homens” (2018), do Coletivo Beture de indígenas Mebêngôkre-Kayapó. Argumentamos que o filme, compreendido enquanto construção cultural, ação política e poética de resistência, evidencia a dimensão vinculadora da imagem, para além da dimensão representacional, e coloca em questão a própria operatividade da imagem na estruturação de um mundo comum, convocando-nos a pensar os modos de saber intrínsecos aos regimes de imageidade pelos quais transitamos.

Biografia do Autor

Leandro Lage, Universidade Federal do Pará

Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista de Produtividade do CNPq. E-mail: leandrolage@ufpa.br

Angela Nelly Gomes, Universidade Federal do Pará

Professora do bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (UFPA).  E-mail: anelly@ufpa.br

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Publicado

07.08.2023

Como Citar

LAGE, L.; NELLY GOMES, A. A Cena de dissenso em “Memy Bijok”: o que os Kayapó nos ensinam sobre cinema, estética e política. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, [S. l.], v. 22, n. 42, 2023. DOI: 10.55738/alaic.v22i42.972. Disponível em: https://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/972. Acesso em: 17 nov. 2024.