A Cena de dissenso em “Memy Bijok”
o que os Kayapó nos ensinam sobre cinema, estética e política
DOI:
https://doi.org/10.55738/alaic.v22i42.972Palavras-chave:
Cinema indígena, Mebêngôkre-Kayapó, Imagem, Cena de dissensoResumo
Este texto traz uma reflexão sobre imagem, estética e política à luz das noções de “regime de imageidade” e “cena de dissenso”, de Ranciére, a partir da análise do filme “Memy Bijok: a festa dos homens” (2018), do Coletivo Beture de indígenas Mebêngôkre-Kayapó. Argumentamos que o filme, compreendido enquanto construção cultural, ação política e poética de resistência, evidencia a dimensão vinculadora da imagem, para além da dimensão representacional, e coloca em questão a própria operatividade da imagem na estruturação de um mundo comum, convocando-nos a pensar os modos de saber intrínsecos aos regimes de imageidade pelos quais transitamos.
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