García Canclini como um editor estranho: ficção, metaficção e autoficção a partir de uma crítica ao mercado editorial
ficción, metaficción y autoficción en función de una crítica del mercado editorial
DOI:
https://doi.org/10.55738/alaic.v23i47.1198Palavras-chave:
edição latino-americana, mercado editorial, estudos Culturais, autoficçãoResumo
Conhecido, sobretudo, pela reformulação do conceito de hibridismo para o estudo das produções culturais latino-americanas, a obra do antropólogo argentino Néstor García Canclini, exilado no México devido à última ditadura militar, não estaria completa se esqueceu de considerar o trabalho que realizou, traçando estratégias, recuperando textos e reunindo autores em cadernos e séries - sendo o mais importante a Série Culturas, da Gedisa -, na sua função de editor. Esta obra poderia muito bem ter passado despercebida se não fosse o facto de, no início do século XXI, García Canclini dar uma reviravolta na sua escrita, recuperando um estilo autoficcional do qual esteve muito próximo nos seus anos de formação em Paris -X, onde Paul Ricœur dirigiu sua tese de doutorado. A partir de dois textos fundamentais para compreender a forma como García Canclini se representa – “Desencontros entre um antropólogo latino-americano, um sociólogo europeu e um especialista americano em estudos culturais” (1999) e “Leitores póstumos” (2018) – este trabalho estudar o texto “Por que há literatura e não nada” (2014) como manifesto da poética do editor de Canclini.
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